A raiva é um vírus zoonose, ou seja, que pode ser transmitido do animal para o homem. Ainda que seja considerada incomum nos dias de hoje, ainda gera muitas preocupações para amantes de bichinhos de estimação, pois é fatal em quase 100% dos casos.
Essa doença contagiosa é transmitida através da saliva de animais contaminados, por isso, sua principal forma de propagação é a mordida. Tanto nos pet quanto em pessoas, o vírus pode ficar encubado por até duas semanas até que os sintomas surjam, sendo a agressividade mais notável.
Devido à facilidade da contaminação, a vacina é tão importante. Além da mordida, a contaminação também pode ocorrer por arranhões e até mesmo o simples contato com excrementos e secreções.
Ainda hoje, a vacina antirrábica é a única forma de prevenção. Animais que viajam muito, que estão em contato com animais silvestres ou que passam muito tempos nas ruas são os mais suscetíveis a adquirir a doença, mas até mesmo os mais bem cuidados não estão 100% a salvos.
“Portugal é um país livre de raiva animal e sem ocorrência de casos humanos autóctones desde 1952” (Direção-Geral da Saúde). O último caso mortal noticiado em Portugal aconteceu em 2011, após uma mulher ter sido mordida por um cão infetado na Guiné-Bissau. Neste sentido, a vacinação antirrábica dos cães é obrigatória desde 1925, sendo esta a única vacina obrigatória por lei para este espécie, para que o contacto com animais provenientes de zonas onde a raiva não foi ainda eliminada não seja fatal.
Vacina contra a raiva: prevenção
Tanto a doença em si como a suspeita de infeção podem ser fatais para o cão e é nesse sentido que a vacina contra a raiva faz todo o sentido, sendo, em Portugal, obrigatória para todos os cães com mais de três meses.
Por isso, vacinar seu pet é uma questão de segurança para ele e para todos que convivem com ele.
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